The U.S. Got Downgraded. Microsoft Didn’t.
Os EUA foram rebaixados. A Microsoft não.
[Versão em português abaixo] ⬇️
Since Friday, markets have been digesting Moody’s decision to downgrade the U.S. government credit rating. In short, Moody’s reduced its grade for the American government from its top-tier AAA to Aa1. That’s still high, but it’s no longer perfect. This is huge: it’s the first time Moody’s has downgraded the U.S. government since 1919.
Why the downgrade? Because the U.S. is spending more than it can afford, and debt levels keep climbing without a clear plan to reverse course.
Now, what if I told you that there are American companies considered safer than their government? Meet Microsoft.
Unlike the U.S. government, Microsoft is far from in debt. On the contrary, it has more cash ($80 billion) than debt ($43 billion), which is unusual for a technology company. This highlights its power and financial discipline compared to most corporations in the world.
This financial strength gives Microsoft flexibility the government could only dream of. While politicians need votes and legislative approval to shift budgets, Microsoft’s leadership can act decisively. CEO Satya Nadella allocates capital precisely, recently pulling back on data center expansion to optimize returns. No congressional debates, just math.
Another advantage? Recurring revenue. Microsoft 365 (Word, Excel, Teams, Outlook, etc.) is embedded in the corporate world. Once you're in, switching is painful. That sticky ecosystem allows Microsoft to raise prices with minimal churn. Combine that with Azure—the cloud platform—and you have a cash-generating machine.
Then comes AI. Microsoft placed an early, strategic bet on OpenAI, the company behind ChatGPT. Today, OpenAI runs entirely on Azure, and Microsoft exclusively commercializes its models. This has made Azure the default infrastructure for enterprise AI innovation, powering tools like Azure OpenAI Service and Copilot. Coca-Cola, Nestlé, and Estée Lauder now see Microsoft as their AI mentor.
Few people know Copilot yet. But remember Teams? There was a time when Zoom dominated conversations. Not anymore.
Here's another wild stat: in the past 50 years, Microsoft has had just three CEOs. In the same period, the U.S. has had nine presidents. Stability, consistency, and execution—that’s Microsoft.
Microsoft isn’t alone. Apple and Johnson & Johnson also hold a rare AAA credit rating, reflecting their financial governance and operational excellence. For investors, they’re now seen as safer bets than even U.S. Treasury bonds.
Of course, corporate and sovereign debt serve different purposes. But symbolism is hard to ignore.
Welcome to 2025, where tech titans and pharma giants are considered safer bets than the world’s largest economy.
The U.S. government called the downgrade a “lagging indicator.” But maybe it’s just an honest one—showing that, increasingly, trust isn’t found in Washington, but in the boardrooms of companies like Microsoft.
Versão em português:
Desde sexta-feira, os mercados estão absorvendo a decisão da Moody’s de rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos. Em poucas palavras: a nota caiu do nível máximo (AAA) para Aa1. Ainda é alta, mas deixou de ser perfeita. E isso é enorme: é a primeira vez que a Moody’s rebaixa a nota dos EUA desde 1919.
O motivo? Os EUA estão gastando mais do que podem e a dívida segue crescendo, sem um plano claro de contenção.
Agora, e se eu te dissesse que há empresas americanas consideradas mais seguras do que o próprio governo? Essa é a Microsoft.
Ao contrário do governo dos EUA, a Microsoft está longe de estar endividada. Pelo contrário: ela tem mais caixa (US$ 80 bilhões) do que dívida (US$ 43 bilhões), algo raro para uma empresa de tecnologia. Isso reforça seu poder e disciplina financeira em comparação à maioria das corporações no mundo.
Essa solidez dá à Microsoft uma agilidade que o governo nem sonha ter. Enquanto políticos dependem de votos e negociações para mexer no orçamento, Satya Nadella (CEO da companhia) toma decisões com rapidez. Recentemente, desacelerou a expansão dos data centers para otimizar os retornos. Sem debates, só números.
Outro trunfo? Receita recorrente. O Microsoft 365 (Word, Excel, Teams, Outlook…) está enraizado no mundo corporativo. Migrar para outra solução é custoso e difícil. Esse efeito permite que a Microsoft aumente preços com baixa perda de clientes. Some isso ao Azure — sua plataforma de nuvem — e o resultado é uma máquina de gerar caixa.
E aí vem a IA. A Microsoft apostou cedo na OpenAI, criadora do ChatGPT. Hoje, a OpenAI roda 100% no Azure, e a Microsoft é a única que pode vender seus modelos. Isso transformou a empresa na infraestrutura padrão da IA corporativa, com ferramentas como o Azure OpenAI Service e o Copilot. Coca-Cola, Nestlé, Estée Lauder enxergam a Microsoft como parceira estratégica em IA.
Muita gente ainda não ouviu falar do Copilot. Mas lembra da ascensão do Teams? Ele tirou o Zoom do centro das atenções — e o Copilot pode seguir o mesmo caminho.
Outro dado curioso: nos últimos 50 anos, a Microsoft teve apenas três CEOs. Os EUA? Nove presidentes. Estabilidade, consistência e execução — esse é o DNA da empresa.
Apple e Johnson & Johnson também carregam a rara nota AAA. Empresas com governança impecável e operação enxuta — vistas, hoje, como apostas mais seguras até do que títulos do Tesouro americano.
Claro: dívida corporativa não é igual à dívida soberana. Mas o simbolismo fala por si.
Bem-vindo a 2025, onde a confiança do mercado não está em Washington — mas nas salas de reunião de empresas como a Microsoft.
Sources/Fontes:
Ratings.Moodys.com/ratings-news/443154
https://www.reuters.com/markets/us/moodys-downgrades-us-aa1-rating-2025-05-16/
FY25 Q3 - Press Releases - Investor Relations - Microsoft
cdn-dynmedia-1.microsoft.com.pptx
https://learn.microsoft.com/en-us/azure/ai-services/openai/overview
https://www.microsoft.com/en/customers/story/23963-nestle-azure
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