[Versão em português abaixo] ⬇️
Last week, Airbnb released earnings, but what caught my eye was a line on the first page of the shareholder letter: “On May 13, Airbnb will go beyond places to stay.” Why now? And what does “beyond” mean?
To understand that, rewind a bit. In 2019, Airbnb was prepping to go public. Then COVID hit, wiping out 80% of its business in eight weeks. The company looked like it might not survive. But it did, and remarkably so. It pulled out of China (a move that seemed counterintuitive at the time but proved smart given strict policies and tough data laws), streamlined operations, and still went public by the end of 2020.
Since then, the focus has been on rebuilding and refining. Over 500 updates later, Airbnb has polished its core home rental business to be user-friendly, affordable, and reliable. Now, that chapter is over. As CEO Brian Chesky put it, they’re ready to launch two to three new lines of business every year — starting next week.
It’s perfect timing. Travel patterns are changing fast. Foreign travelers to the U.S. are declining, but Canadians traveling to Mexico surged 27% year-over-year in March. Brazil is booming too — and yes, I’ll admit my bias, but Airbnb’s 30% growth in first-time Brazilian bookers last quarter made me proud. Initiatives like accepting Pix as a payment method are working.
Airbnb’s latest Winter Release introduced the Co-Host Network. It allows homeowners to team up with experienced hosts to manage everything, from listings and photos to guest check-ins and cleanings. It's designed for people who want to list a property but don’t have the time or experience to manage it themselves. By making hosting more flexible and collaborative, Airbnb welcomes a new wave of hosts.
Next week brings the Summer Release, described as “the biggest moment in the company's history since its founding.” With the core business fine-tuned, Airbnb is moving ahead, starting with the launch of its next big chapter.
First up: the relaunch of “Experiences” — think viral listings like the Barbie Dreamhouse or the real-life “Up” house. While these headline-grabbers are great for marketing (they even outperformed Airbnb’s IPO in terms of media coverage), the real goal is a platform where guests can book local tours, activities, or social meetups — all through Airbnb. Not just travel, but connection.
They may also expand into adjacent services: luggage storage, car rentals, airport transfers, and even in-home massages or meals. These could boost guest satisfaction and give hosts new income streams.
There’s even buzz about longer stays and real estate — a nod to post-pandemic lifestyle shifts. But the most exciting concept? A subscription program. Brian Chesky teased something like an “Airbnb Prime.” Imagine paying a fee to unlock discounted bookings, priority customer service, exclusive listings, and even perks in your hometown, like joining Experiences nearby or getting access to travel lounges.
In Q1 alone, guests spent $25 billion on Airbnb. If it becomes a full-service travel platform, it could reshape how we travel.
Oh, the places it’ll go. Stay tuned, I’ll be back on May 13 with all the updates.
Versão em português:
Na semana passada, a Airbnb divulgou seus resultados, mas o que mais me chamou a atenção foi uma frase logo na primeira página da carta aos acionistas: “No dia 13 de maio, a Airbnb vai além de lugares para ficar.” Por quê agora? E o que exatamente significa esse “além”?
Para entender, é preciso voltar um pouco. Em 2019, a Airbnb se preparava para abrir capital. Então veio a COVID, que eliminou 80% do seu negócio em apenas oito semanas. A empresa parecia não ter chances de sobreviver. Mas sobreviveu — e de forma impressionante. Saiu da China (uma decisão que parecia contraintuitiva na época, mas se mostrou inteligente diante de políticas rígidas e leis de dados exigentes), enxugou operações e conseguiu abrir capital no final de 2020.
Desde então, o foco tem sido reconstruir e refinar. Mais de 500 atualizações depois, a Airbnb lapidou seu negócio principal de aluguel de casas para torná-lo acessível, confiável e fácil de usar. Agora, esse capítulo está encerrado. Como disse o CEO Brian Chesky, eles estão prontos para lançar de duas a três novas linhas de negócio por ano — começando na semana que vem.
O timing é perfeito. Os padrões de viagem estão mudando rápido. O número de turistas estrangeiros nos EUA está caindo, mas o de canadenses viajando ao México subiu 27% em março, comparado ao ano anterior. O Brasil também está bombando — e sim, admito meu viés, mas ver um crescimento de 30% no número de brasileiros fazendo sua primeira reserva na Airbnb no último trimestre me deixou orgulhosa. Iniciativas como aceitar Pix como forma de pagamento estão claramente funcionando.
No último Lançamento de Inverno, o Airbnb lançou o Co-Host Network. A funcionalidade permite que proprietários se conectem com anfitriões experientes para gerenciar tudo: desde o anúncio e as fotos até o check-in e a limpeza. É feita para quem quer anunciar uma propriedade, mas não tem tempo ou experiência para cuidar disso sozinho. Ao tornar o processo mais flexível e colaborativo, o Airbnb atrai uma nova geração de anfitriões.
Na próxima semana, acontece o Lançamento de Verão, descrito como “o maior momento da história da empresa desde sua fundação”. Com o negócio principal já refinado, o Airbnb inicia o próximo capítulo.
Primeiro: o relançamento das “Experiências” — pense em anúncios virais como a Casa da Barbie ou a casa de “Up - Altas Aventuras” da vida real. Embora esses destaques sejam ótimos para o marketing (superaram até a abertura de capital do Airbnb em termos de repercussão), o verdadeiro objetivo é criar uma plataforma onde os hóspedes possam reservar passeios, atividades locais ou encontros sociais — tudo pelo Airbnb. Não é só viagem, é conexão.
Eles também podem expandir para serviços complementares: guarda-volumes, aluguel de carros, translados para o aeroporto e até massagens ou refeições em casa. Isso pode melhorar a experiência do hóspede e gerar novas fontes de renda para os anfitriões.
Há até rumores sobre a entrada em imóveis residenciais, reflexo da procura por estadias mais longas. Mas o conceito mais empolgante? Um programa de assinatura. Brian Chesky deu pistas sobre algo como um “Airbnb Prime”. Imagine pagar uma taxa para ter acesso a descontos, atendimento prioritário, anúncios exclusivos e até vantagens na sua própria cidade, como participar de experiências locais ou acessar lounges de viagem.
Só no primeiro trimestre, os hóspedes gastaram US$ 25 bilhões no Airbnb. Se a plataforma se tornar um serviço completo de viagens, pode mudar a forma como viajamos.
Ah, os lugares que ela irá. Fique de olho, volto no dia 13 de maio com todas as novidades.
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Disclaimer: The information shared in this post is for informational purposes only and does not constitute investment advice. Please do your research or consult a professional before making any financial decisions. I may hold shares in the companies I discuss.
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Sources/Fontes:
Airbnb_Q1-2025-Shareholder-Letter_Final.pdf
Airbnb Considering Amazon Prime-Like Loyalty Program
Airbnb is closing its listings business in China | CNN Business
How Airbnb’s CEO uses an Unconventional Management Approach to Drive the $85 Billion Brand
Brian Chesky, Co-Founder and CEO of Airbnb: Designing a 10-star Experience
Airbnb CEO Brian Chesky at Skift Global Forum 2024 | Expanding Airbnb Beyond Accommodations
Airbnb 2024 Winter Release: Introducing Co-Host Network—the best local hosts to manage your Airbnb
Loved this - idk how I feel about a sub, but I loved the idea of air bnb being a content generator in terms of how we experience going away. Kinda wild tho, bc do we think the hosts will start putting all of that together? Or is it gna be Ai slush?